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No momento impensado.


Ao ler a mensagem do livro “Pai, perdoa-lhes” com o nome do título acima me senti atraída a escrever sobre o tema. O livro contém pequenos textos com citações sobre temas com grande relevância e aprendizado.


Quantos de nossos momentos são pensados? Acredito que a maioria de nós trabalha no piloto automático, toma café sem sentir o sabor, conversa com as pessoas sem olha-las nos olhos e ao ser questionado sobre o que estava falando, se vê em situação delicada, pois nem sabe em que rumo à conversa está. Quem nunca passou por isso? Que vexame!


Ah com toda certeza esta vida corrida que criamos e que sustentamos nos faz manter em momentos impensados. Quem nunca mordiscou os lábios por falar e comer ao mesmo tempo para aproveitar o tempo em uma ginástica entre falar, comer e respirar durante o almoço corrido da segunda-feira?! Parece que vivemos em uma maratona, porém sem estar treinado para isso.


E quando falamos aquilo que não queríamos falar, aquilo que não planejamos? É muito comum fazer algo diferente do que em condição “normal” não faríamos. A condição normal é aquela a qual podemos refletir antes de agir, aquela em que temos tempo para isso e que estamos calmos e não apressados no andar e nem no falar.


Já criou alguma humilhação que te entristeceu? Algo que até você se envergonhou do que fez, porque não era do seu perfil e nem o que pensava em fazer? Ah, eu já. E mesmo sabendo que aquele não era o melhor caminho da conversa, mas já tinha ido. A que tristeza! Uma vergonha moral.


Já criou problemas que você tenha se arrependido? Feriu alguém a quem amasse e considerasse? Julgou alguém? Envenenou alguma conversa? Julgou? Faltou com respeito? Criticou contra quem mais admira? Silenciou diante de acusações a quem não merecia? Sim, você se calou?

Identificou alguma cena ou alguma lembrança pela qual passou no decorrer desta leitura e sentiu algum desconforto? Sentiu-se envergonhado por tal ato ou palavra? Se algo aconteceu por ai, já é um bom sinal. Não se sinta triste ou desanimado, já temos a consciência de que estamos errando e se percebemos o erro podemos modifica-lo.


Podemos, assim, recomeçar e fazer diferente a partir de agora. Siga em frente!

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